Outro dia me pus a pensar que sou semelhante às mulheres da literatura de Érico Veríssimo,
as mesmas que enquanto os homens ocupavam da guerra,
elas se ocupavam do tempo e do vento.
Eu não tenho muitas definições a meu respeito;
apenas respeito a dor de cada hora,
a esperança de cada momento.
E se isso me define, então sou a dor que sabe esperar.
[...] Enquanto houver vida, as possibilidades existirão.
Cada um se ocupa do que pode.
Eu ainda me ocupo das mesmas esperanças que as Mulheres de Atenas.
[...]
As mulheres que educam também são de aço e de flores, na determinação que a vida exige e na leveza que a poesia permite.
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